quarta-feira, fevereiro 11, 2004

Partidades

A saudade sabe a lágrima,
Sabe a sal.
Tem sabor de aperto no coração,
Sabe mal...

Magoa, faz esquecer.
Arranca de nós um pedaço,
Para depois o perder...

É como unhas afiadas,
que te arranham as costas,
enquanto estás com elas voltadas...

Quando perdidas são fatais,
enquanto guardadas: crescem;
quando menos esperas vais,
E no teu vazio elas florescem...

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