terça-feira, fevereiro 10, 2004

Ondamento



Vais e vens,
Vens e vais

Nunca desistes, nunca te rendes
Nunca paras de continuar

Vais e vens,
vens e vais

Nesse azul profundo,
iluminado de cinzento.
Ventre fecundo,
Donde nasce o vento...

Vais e vens,
vens e vais

Onde roubaste essa vontade,
Esse rasgar da inutilidade.
Onde encontraste esse vagar
que pões nas ondas da saudade?

Vens e vais
vais e vens

Fica desta vez...
Só desta vez...

Fica.

Fica.

Esquece.

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