sexta-feira, janeiro 30, 2004

Poemortal

Repentinamente um fluxo de sangue sobe-me à cabeça
percorre todos os centros nevrálgicos do meu pensamento
Escorre de emoções, na tentativa frustrada de me parar,
deixo-o esvaiar-se lentamente, no calor das acções
Amotinar-se.

Emito sons ao desbarato.
Grunho.
Grito.
Gemo.
Aflito. Perco as estribeiras e desfaleço...

Dirão: Aqui jaz o poeta, que nem um verso conseguiu.
tudo por culpa deste verso que me fugiu...

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