Olho, vejo, sinto, invejo, e minto
quando afirmo alto e bom som:
que já nada sinto,
e que assim é que é bom...
Viro as costas ao presente,
fecho os olhos pró passado,
tento não pensar no futuro,
E viver apenas imaginado...
Sem tempo, espaço ou noção,
sem dor, perda, ou emoção...
Sentado num banquinho,
enfiado num vão de escada,
ou escondido num cantinho,
da imaginação já velha e abandonada...
Sem medo de nada.
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