quarta-feira, janeiro 28, 2004

Horrintelectual

Vejo-te na precisão das máquinas
Na brandura do arrolhar dos pássaros
na frescura de uma manhã orvalhada
no sorriso sincero de uma criança

Vejo-te na rua, sozinha, triste
Na pobreza, caída, exangue
na pele sinto o que sentiste,
e o frio nos ossos, no sangue...

És a mesma daquele dia,
as duas vivem só numa ,
pobre no fisico, esguia...
mas bela de espirito, una.

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